Webinar Futuro do Trabalho: CRO do Woba fala sobre as perspectivas e as mudanças

O webinar Futuro do Trabalho faz parte do projeto Woba Talks. Em uma conversa online, o CRO do Woba, Leadro Castro, apresentou os dados do mercado e como o futuro já chegou.

Você já deve ter percebido que o futuro do trabalho já chegou. Afinal, a pandemia acelerou o processo de adoção de novas ferramentas e novos processos. E tudo isso interfere no momento atual.

O administrador de empresas e professor da Harvard Business School, Clayton Christensen, já havia escrito sobre esse assunto em 1997, quando o livro “O Dilema da Inovação” foi lançado. O foco da obra é a inovação disruptiva. Porém, ainda vai além.

Isso porque Christensen já acreditava que um novo mercado seria criado por meio de uma nova proposta de valor. Segundo ele, isso geraria uma dinâmica de consumo diferenciada e substituiria players do mercado.

O mesmo especialista também difundiu a teoria Jobs to be Done. De acordo com ela, os clientes sempre adquirem um produto ou serviço devido a uma motivação. Ou seja, não há uma simples compra. O que ocorre é a contratação de algo com o objetivo de realizar um trabalho específico.

Portanto, a decisão de compra vai muito além de funcionalidade ou aparência física de um produto. O que vale, mesmo, é a capacidade que esse item tem de ajudar no progresso diante de um trabalho a ser executado.

O futuro do trabalho

O que tudo isso tem a ver com o futuro do trabalho? O Chief Revenue Officer (CRO) do Woba, Leandro Castro, explicou no Woba Talks, desse 12 de julho, que o futuro já chegou.

(…) você pode fazer vários cursos por plataformas online como a Udemy. Escutar músicas online sem pagar por faixa com o Spotify. Ter motoristas à sua disposição no mundo todo com a Uber. Facilitar os serviços bancários com o Nubank. E acesso a centenas de escritórios em cidades diferentes com o Woba.

Essa disrupção mudou a maneira como vivemos, aprendemos e trabalhamos. Esse foi o tema do webinar. Por isso, se você perdeu, vamos trazer os principais insights a partir de agora!

Momento atual

Leandro Castro começou o webinar explicando o que trouxemos acima. Isso porque todo esse contexto está relacionado à própria Revolução Industrial. Se já passamos pela 1ª, 2ª e 3ª, agora chegamos à Indústria 4.0, focada na tecnologia e na inovação.

A partir dessa mudança, foi possível aplicar conceitos que, hoje, são conhecidos. Por exemplo, Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, drones, realidades aumentada e virtual, e inteligência artificial (IA).

A questão é que essas disrupções impactam o dia a dia dos trabalhadores. “Toda essa revolução, na verdade, habilita as pessoas a terem, de fato, a possibilidade de viver, trabalhar e aprender no mesmo lugar: de casa, de um destino nômade, de onde quiser. Ou seja, é a possibilidade de viver, trabalhar e estudar sem barreiras”, explicou o CRO do Woba.

Esse cenário foi estimulado, principalmente, pela pandemia. Afinal, foi necessário fazer uma mudança repentina, que exigiu uma modificação de postura de gestores, líderes e colaboradores.

Tudo isso se refletiu em dados e situações antes impensados. Conforme Leandro Castro, uma pesquisa realizada com 200 profissionais de RH mostrou que 92% dos profissionais querem trabalhar parte dos dias em casa e o restante no escritório.

Além disso, 95% concordam que o home office não serve para todo mundo. A experiência varia, porque cada um tem uma situação específica.

Outra coisa impossível de imaginar antes da pandemia era a redução dos carros nas ruas das grandes cidades. Para ter uma ideia, dados de maio de 2022 da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo mostram que a lentidão no trânsito caiu nas segundas e nas sextas-feiras.

O índice apontou uma redução de 32%. A comparação foi feita em relação ao mesmo mês de 2019. Se antes era de 137 km, agora é de 93 km, na média. Segundo especialistas, esse efeito é resultado do trabalho híbrido.

Toda essa situação levou o investidor, engenheiro de software e empreendedor Marc Andreessen afirmar que o trabalho remoto causará um “terremoto” na forma como as pessoas vivem.

Mudanças ocorridas com a adoção de novas formas de trabalho

No modelo tradicional, os executivos focados em suas carreiras abriam mão de morarem perto de suas famílias. No entanto, isso mudou. Segundo Castro, houve uma modificação importante do mercado de real estate.

Porém, esse cenário é muito maior e tem impactos mas significativos, especialmente no lado pessoal. Afinal, deixou de ser um empecilho morar em cidades menores e ter uma carreira de sucesso em uma grande companhia.

De acordo com o CRO do Woba, isso muda até a dinâmica do lar no futuro. Isso porque os pais conseguem ficar mais tempo com os filhos e a família tem chance de passar mais momentos em conjunto.

Além do mais, o colaborador que trabalha nos modelos remoto ou híbrido tem cerca de 20 dias livres a mais por ano. Esse cálculo foi feito a partir do número de dias úteis no ano e o acréscimo de duas horas extras devido ao deslocamento, que deixa de existir.

Ou seja, você substitui o tempo no trânsito para fazer o que quiser. “A verdade é que o espaço e o tempo com essa mudança no trabalho se tornou um fator superimportante para nós”, ressalta o especialista do Woba.

O que isso significa, na prática? Muitas coisas, mas a verdade é que ainda estamos debatendo esse assunto de forma errada. O trabalho mudou e não tem como voltar atrás.

É impossível esquecer tudo o que foi aprendido. Portanto, o foco da discussão deveria ser a produtividade, a cultura, a estrutura necessária e o equilíbrio entre vida e trabalho, e não sobre onde deveríamos trabalhar.

Próxima grande disrupção: trabalho híbrido — e seus desafios

O estudo da Microsoft Work Trends Index 2021 trouxe algumas lições importantes aprendidas durante a pandemia. As principais informações obtidas são:

  • As pessoas têm uma nova equação do que vale a pena fazer. Por isso, querem autonomia e flexibilidade para decidir;
  • A alta liderança (estratégia) está mais distante da ponta (tático). Com isso, o nível gerencial se sente pressionado;
  • A alta produtividade mascara uma forma de trabalho mais exausta, o que exige ações da empresa para evitar um problema maior;
  • As conexões entre as áreas estão mais frágeis e colocam a inovação em risco. Assim, há a necessidade de reconstruir o capital social;
  • A autenticidade equilibra a produtividade e o bem-estar. Devemos lembrar que as empresas são feitas de pessoas reais, que são vulneráveis;
  • O talento está em toda a parte em um mundo híbrido — e a diversidade é um superpoder;
  • O trabalho flexível não significa estar sempre disponível.

Nesse contexto, o desafio da liderança é redefinir o papel do escritório e construir clareza sobre por que e quando estar lá. Isso é tão importante que 38% dos funcionários híbridos dizem que seu maior desafio é descobrir esses dois aspectos. Além disso, 28% dos líderes criaram acordos na equipe para definir esses pontos.

Ainda assim, Castro ressaltou que as equipes estão mais isoladas em um mundo de trabalho digital. Essa afirmação fica clara com os dados da pesquisa da Microsoft.

O levantamento sinalizou que os close networks — ou seja, o relacionamento entre pessoas de uma mesma área — permanece igual. Porém, as distant networks — que envolve indivíduos de setores diferentes —  mudou. Há uma desconexão entre as áreas, porque elas aconteciam em encontros ocasionais no café, no corredor da empresa etc. Contudo, isso diminuiu de forma significativa.

O problema é que “quando você perde conexões, você para de inovar. É mais difícil ter novas ideias e o pensamento de grupo se torna uma possibilidade séria”. Ou seja, é necessário combater essa situação sob o risco de perder vantagem competitiva.

Checklist dos novos formatos de trabalho

Outros riscos

Ainda é preciso mencionar a sobrecarga digital. As horas extras e os períodos de dias úteis estão aumentando. Da mesma forma, cresce o número de reuniões semanais e bate-papos por pessoas.

Essa situação levou ao movimento do Great Resignation. Ou seja, as pessoas estão saindo de seus empregos por vários motivos, inclusive a necessidade de voltar ao modelo presencial.

Isso fez o CRO do Woba afirmar que os funcionários estão em um ponto de inflexão. Conforme ele apurou, 41% dos funcionários consideram deixar o emprego atual ainda em 2022. Além disso, 46% dizem que se mudarão devido à possibilidade de trabalharem remotamente.

Nesse cenário, os fatores que mais atraem as pessoas para um novo trabalho são:

  • Práticas flexíveis: 77%;
  • Salário melhor: 77%;
  • Benefícios corporativos melhores: 77%;
  • Trabalho mais estável: 77%;
  • Trabalho mais relevante: 75%;
  • Possibilidade de crescer na carreira: 74%.

Flexibilidade é uma proposta de valor-chave para a marca empregadora

Todo esse contexto das novas formas de trabalho mostraram a Castro que as políticas de RH precisam ser repensadas. Afinal, antes eram focadas no presencial e, agora, a flexibilidade é o novo padrão.

Contudo, existem diferentes formas de aplicar essa regra. Por exemplo:

  • Flexibilidade mínima: o principal é o modelo tradicional, com pouco coworking e muita ociosidade;
  • Gerenciando vários provedores: é o aumento no sistema flexível, com centenas de operadoras, muitas transações pequenas e capilaridade limitada;
  • Uma plataforma para tudo: ampla capilaridade, rede única para gerenciamento do acesso a todos os provedores com uma fatura sob demanda. Isso leva à redução da ociosidade.

Esse último modelo é o que o Woba faz. Dessa forma, em um único local, você pode alugar um escritório compartilhadosalas privativassalas de reunião — tudo sob demanda. Isso porque você tem acesso a uma rede única com mais de 1.500 coworkings em mais de 200 cidades brasileiras.

Redução de custos

Esse modelo de ter uma plataforma para tudo também se reflete em redução de custos. A média anual por colaborador é de R$ 18 mil por ano no modelo tradicional. Com uma sala privativa, cai para R$ 11,4 mil. Se for escolhido um escritório sob demanda, diminui para a faixa de R$ 4 mil a R$ 7 mil. Ou seja, há um mínimo de 30% a 50% de economia.

“Muitos dos nossos clientes e parceiros do Woba nos trouxeram dores de custos altos de escritórios e com ociosidade enorme, de 80% a 90%. Ou seja, escritórios para 100 a 200 pessoas que, em dias e pico, compareciam 25 pessoas.

Isso mostra que você não tem o investimento do Capex, porque troca por Opex, e passa a contar com a inteligência do uso sob demanda, sem riscos de contratos longos, cheios de multa e burocracia e com um risco de ociosidade grande”, destacou Castro.

Assim, é colocada em prática a ideia do Escritório as a Service. Ou seja, você substitui de forma inteligente o segundo maior custo da empresa e investe na qualidade de vida do colaborador, na manutenção da cultura organizacional e no equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

webinar futuro do trabalho
Mars Sector-6 / Unsplash

Como o Woba ajuda as empresas

Atualmente, o Woba é a maior plataforma de espaços de trabalho on demand de todo o Brasil. Com isso, proporciona mais flexibilidade, liberdade, economia e inteligência na forma de trabalhar.

“É economia para a empresa, em relação ao custo, mas também para o colaborador, porque a gente diminui o deslocamento. E sabemos como o momento econômico é um ofensor para o momento aquisitivo do trabalhador”, comentou Leandro Castro.

O CRO do Woba também destacou que a empresa é 100% remota desde o primeiro dia e se tornou uma referência no futuro do trabalho. Com isso, mais de 300 empresas já confiam nas soluções. Entre elas:

  • iFood;
  • Movile;
  • Banco Inter;
  • Rappi;
  • Itaú;
  • MRV;
  • Gympass;
  • Algar;
  • BV;
  • Fiat;
  • XP Investimentos;
  • Loggi;
  • 99;
  • Ambev.

Rituais

Com o objetivo de manter a cultura organizacional forte e consolidada, o Woba realiza vários rituais. Alguns deles são:

  • Donuts: são encontros quinzenais entre colaboradores marcados por um bot. Assim, pessoas de equipes diferentes fazem aquele encontro casual que acontecia nos corredores dos escritórios presenciais;
  • Canais de engajamento: são utilizados para manter a comunicação entre todos. Um deles é o Slack;
  • BorC Wings: é um incentivo em forma de reembolso para os nômades que desejam viajar para outras cidades, estados e países;
  • Snack time: todo nômade que visitar um dos coworkings da rede tem direito a um lanchinho à tarde;
  • Head of Love: todos podem marcar um encontro virtual para tomar um café com a Bebela. A ideia é conversar sobre qualquer assunto, especialmente se não for sobre trabalho.

Todos esses rituais ajudam a manter uma comunicação transparente e com contexto. Afinal, isso ajuda a equipe a ser mais alinhada e produtiva.

O CRO do Woba também ressaltou que as ferramentas são o meio, mas o importante é utilizá-las. Assim, os rituais fortalecem a cultura e mantêm a conexão entre os nômades.

Ainda é realizado o Retreat uma vez ao ano. Esse é o momento de não falar de trabalho, reconectar-se com as pessoas e o propósito, e entender que seres humanos fazem parte da empresa.

webinar futuro o trabalho
Headway / Unplash

Como extrair o melhor dos modelos presencial e remoto

Aqui, Leandro Castro citou o que grandes empresas — como iFood, XP, Gupy e Dock — estão fazendo. Segundo ele, muito além do headquarter, as sedes foram repensadas.

Elas deixaram de ser um local em que as pessoas vão se encontrar ou trabalhar e passaram a ser um lugar de reconexão, de engajamento. Ao mesmo tempo, também são adotados os escritórios compartilhados da rede Woba.

“O nosso objetivo é ter um coworking walking distance de casa, com estrutura, local de trabalho bacana e que não tenha o ônus do deslocamento”, comentou o CRO do Woba.

Outra opção é o home office, no qual o Woba também acredita, já que optamos pelo modelo híbrido. Assim, é possível ressignificar o escritório e conhecer todas as vantagens do modelo Office as a Service:

  • Redução de custo com escritório;
  • Contratos flexíveis e adaptáveis à demanda;
  • Gestão unificada de contratos;
  • Redução de investimentos Capex;
  • Foco no core business e na estratégia;
  • Fortalecimento da marca empregadora;
  • Maior percepção de valor para o colaborador, com menor custo para trabalhar e maior autonomia e produtividade;
  • Hubs para “recarga” de integraçõ e engajamento com a cultura;
  • Rede de escritórios ampla levando a estrutura para perto do colaborador.

Assim, fica claro que o futuro do trabalho não existe. Afinal, ele já chegou e sua empresa precisa se adequar. Então, que tal começar?

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Texto escrito por  Fabíola Thibes, analista de marketing do Woba.

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