Reduza o turnover da sua equipe incentivando a criatividade!

turnover

Você já ouviu falar no termo turnover? A expressão pode não estar soando familiar, mas certamente você já presenciou ou viveu esta situação. Trata-se da alta rotatividade de funcionários em uma empresa. Ou seja, um empregado é contratado e outro desligado com uma frequência considerável. Este cenário, sem dúvidas, é prejudicial à empresa, à equipe, e até mesmo ao mercado.

Vamos falar mais sobre isso?

Causas da alta rotatividade na empresa

Vários fatores podem levar ao turnover, e tais fatores podem ser ocasionados pela postura da empresa, pelo mercado e até mesmo pela equipe. Segundo o SEBRAE, vários motivos contribuem para aumentar essa situação dentro das empresas, como:

    • Insatisfação com o trabalho.
    • Problemas na gestão de pessoas.
    • Clima organizacional ruim.
    • Mercado de trabalho aquecido.
    • Inadequação ao perfil da vaga.
  • Pouca experiência.

É importante ressaltar que o turnover não é uma causa em si. Mas sim o efeito de algumas variáveis externas e internas. Portanto, como já foi levantado, possui diversas causas distintas que podem impactá-las de maneiras diferentes.

Diante desta situação, as empresas devem avaliar os casos são controláveis, semi-incontroláveis ou incontroláveis. Já explicamos melhor. Os casos controláveis, bem como o nome sugere, está nas mãos da empresa reverter a situação.

Ex.: melhorias na remuneração; oferecer treinamentos; rever planejamentos e controles inadequados; olhar para dentro da equipe que não recebem oportunidades; analisar e propor soluções para os problemas de relacionamento interno; etc.

Já nos casos semi-incontroláveis, a mudança de cenário está mais nas mãos do colaborador. Ou seja, tem mais a ver com a postura e perfil dos empregados em geral.

Ex.: baixo rendimento do colaborador; temperamento difícil, maus hábitos e insatisfação pessoais e profissionais. Nestes casos, a empresa tem a oportunidade de conversar, entender o cenário, oferecer melhorias. Mas ainda assim, dependerá muito do interesse dos próprios colaboradores em mudar e contribuir para essas melhorias.

Nos casos incontroláveis, está muito ligado às questões externas. Oferta e demanda de profissionais no mercado e oportunidades de emprego em geral; cenário socioeconômico, casos em que há oportunidades de emprego disponíveis, ou seja, mercado aquecido. Aqui, há muito pouco que as empresas possam fazer, é uma questão de se adequar aos novos cenários mercadológicos.

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Impactos dentro da empresa

Como bem sabemos, uma equipe alinhada, em sintonia, trabalhando em conjunto é parte considerável para o sucesso de um negócio. Logo, não há dúvidas que turnover não é bom para nenhuma empresa.

Objetivamente falando, há alguns impactos que este cenário pode gerar. O aumento dos custos de recrutamento e treinamento de novo empregado, são alguns deles. Assim como os decorrentes da rescisão contratual (pagamento de direitos trabalhistas, por exemplo). Isto atinge diretamente o financeiro da empresa, que precisa se reajustar constantemente.

Outro impacto que podemos citar é o da perda de produtividade da equipe. Com a saída constante de profissionais, a equipe fica mais enxuta e a interferência do desligamento acaba por gerar o acúmulo de funções. Entre outros problemas internos.

A longo prazo, o turnover pode gerar outros impactos, como: degradação na imagem da empresa, público interno desmotivado. Queda na qualidade de produtos ou serviços. Serviços realizados por colaboradores despreparados, inexperientes ou em fase de ambientação.

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Como solucionar ou evitar o turnover?

Várias tomadas de decisão pode contribuir para que não se chegue ao caos. Ou em casos onde a empresa já está vivendo os problemas com a alta rotatividade, a mudança de postura vem prevenir novas crises. Em ambas situações o planejamento é indispensável.

Planejar olhando para dentro da equipe, entendendo as necessidades individuais e coletivas, percebendo se as contratações condizem com as expectativas da empresa e o contrário também.

Em alguns passos simples:

1. Ofereça desenvolvimento profissional;

Já falamos dos treinamentos, do incentivo a qualificação profissional, da capacitação dos colaboradores, que levarão os novos conhecimentos para dentro da empresa.

2. Mostre como todos são importante

Mas, mais que mostrar a importância de cada um, é fazê-lo com sinceridade e nos momentos oportunos. Reconhecer a evolução profissional é motivador. Tanto para quem está sendo reconhecido. Quanto para a  empresa que é diretamente beneficiada pela habilidade profissional em questão.

3. Seja flexível

A mobilidade urbana não tem colaborado muito com as empresas. Já pensou em home office? Ou melhor, alocar seus colaboradores em coworkings? Eles podem aprender muito mais com o mercado e ainda estar mais próximo de casa. Saiba mais, aqui!

4. incentive hábitos legais/saudáveis

Não adianta cobrar tanto dos profissionais sem oferecer exemplo, estímulo. Proponha hábitos saudáveis, ajude seus profissionais a executá-los. Seja na alimentação, no desenvolvimento de trabalhos em conjunto, etc.

5. promova um ambiente leve

Já vimos aqui que o turnover pode ser ocasionado justamente por falta de um ambiente de trabalho que estimula. Mais uma vez reforçamos o valor dos coworkings para motivar e alavancar ideias, projetos e profissionais.  

Anotou essas dicas?

Então, não perca mais tempo.

É hora de praticá-las, colocá-las para acontecer!

Até a próxima! 🙂

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