O que é real estate e qual sua importância para o mercado de coworking?

O que é real estate? Sinônimo de mercado imobiliário, esse termo indica um segmento em que é possível obter lucro com venda e aluguéis de imóveis. No entanto, esse cenário vem sendo impactado pelo setor de coworking. Entenda a relação.

o que é real estate

Você já se perguntou o que é real estate? Esse termo está relacionado ao mercado imobiliário, que tem diferentes players. São corretores, clientes e investidores que têm o objetivo de garantir a valorização de uma propriedade para obterem lucro.

O que pouca gente pensa é que esse conceito também tem relação com a capacidade de viver uma nova forma de trabalho.

Parece estranho? Basta pensar nos coworkings e já é possível mudar a chave dos players tradicionais do mercado para esse segmento que está em expansão.

Muito disso é derivado da adoção desse modelo de trabalho por grandes empresas. Com isso, a participação dos coworkings no mercado imobiliário corporativo deve saltar dos 5% em 2022 para 30% até 2030.

Isso significa sair de 152,7 mil m² para 750 mil m². Além disso, os escritórios de alto padrão serão responsáveis por 15% do total de lajes corporativas nesse período.

Portanto, a visão do mercado de coworking é positiva. Isso também afeta o mercado de real estate. Para entender melhor essa relação, vamos trazer mais detalhes neste artigo. Veja.

Afinal, o que é real estate?

Real estate é o termo em inglês que se refere a todo ativo real. Normalmente, está relacionado a um imóvel ou ativo imobiliário, como fundos de investimentos no setor (FIIs). Sua tradução é “propriedade real”. Por isso, sempre remete à ideia de um bem tangível.

No Brasil, o conceito é sinônimo de mercado imobiliário. Sendo um segmento do mercado financeiro, essa área vem chamando a atenção de investidores. Isso porque pode trazer bons lucros, mesmo em períodos de crise.

Basta ver os dados: o mercado imobiliário abrange 56% da riqueza global. Em 2021, o setor cresceu o equivalente a 13% somente no que se refere a unidades novas. Em 2022, a perspectiva também é de alta.

Esses dados confirmam o bom momento do real estate. O segmento de mercado vem registrando elevação desde 2019 — e isso deve permanecer.

O que tudo isso tem a ver com o coworking? Para começar, é um imóvel. Portanto, faz parte desse setor. Em segundo lugar, como está em expansão, torna-se um bom investimento. Além disso, existem outros fatores a considerar, como veremos em seguida.

Real estate e coworking: qual é a importância dessa relação?

Há cerca de 15 anos, os primeiros coworkings começaram a aparecer no mundo. Foi nesse cenário que o mercado se tornou uma tendência e se consolidou nos últimos anos.

A principal busca veio de freelancers, empreendedores e startups, que precisavam de um ambiente corporativo de baixo custo e boa infraestrutura. No entanto, cada vez mais grandes e médias empresas entram nesse segmento.

Muito desse cenário é resultado da redução de custos que os escritórios flexíveis proporcionam para o negócio. Afinal, deixa-se de se preocupar com os gastos relacionados a água, luz, internet, manutenção higiene, materiais de escritório etc. Em contrapartida, paga-se apenas uma mensalidade — de acordo com o uso — e o resto fica sob responsabilidade do coworking.

Por todos esses motivos, desde sua criação, o setor de coworking rompeu as barreiras do escritório tradicional e deu espaço à força de trabalho multigeracional. Além disso, fortaleceu as estratégias para engajar os funcionários.

Com isso, as empresas começaram a ver cada vez mais vantagens em optar pelos espaços compartilhados.

O que isso significou para o mercado de real estate? Para entender, é preciso ver alguns números do relatório da empresa de advocacia Ropes & Gray:

  • 55% acreditam que o coworking continuará absorvendo o espaço dos escritórios tradicionais;
  • 100% entendem que houve um aumento de moderado a significativo na proporção de startups que usam o escritório compartilhado;
  • 92% perceberam o mesmo crescimento de moderado a significativo em relação aos autônomos e 73% enxergaram o mesmo critério nas grandes empresas;
  • 83% dos investidores preveem alta no total de participantes no coworking entre as maiores operadoras, enquanto 71% percebem o mesmo movimento nas pequenas.

Ainda tem mais. A manutenção do escritório é o segundo maior custo das empresas. Além disso, o crescimento do setor de coworking deverá ser de 116% até 2024, quando o total de pessoas trabalhando nesses espaços atingir 5 milhões.

Isso representa um crescimento de 158%, quando comparado a 2020. Até mesmo porque o foco nem sempre é o uso do espaço compartilhado.

Muitas empresas optam pelas salas privativas. Ou seja, escritórios exclusivos em que a imagem da marca pode ser preservada e somente a equipe da companhia tem acesso.

Assim, é possível criar um hub central para o negócio — um diferencial importante para//lp.woba.com.br/ebooks/estrategia-facilities?utm_source=organic_blog_woba&utm_medium=banner_comeco_artigo entender o que é real estate na sua relação com os coworkings.

Toda essa expectativa faz com que seja necessário mais do que saber o conceito de real estate. É preciso entender que esse mercado está sofrendo uma revolução devido aos coworkings.

Inclusive, o mesmo levantamento da Ropes & Gray indicou que o modelo vem evoluindo. Tanto é que 89% dos entrevistados dizem que os proprietários tradicionais emprestaram as inovações do Real Estate as a Service – uma tendência de negócios onde o cliente final possui acesso rápido a espaços e suas respectivas amenidades. Essa prática foi estabelecida pelos coworkings.

Além disso, 70% acreditam que a tendência é que a tendência dos grandes players do coworking seja de compra, em vez do financiamento de ativos. Esse movimento deve se acelerar nos próximos anos.

Ou seja, ainda que um investidor de real estate possa investir em qualquer ativo do mercado imobiliário e trabalhar com diferentes tipos de locação, o coworking se mostra uma escolha certeira.

Mais do que ter transformado o ambiente corporativo, o escritório compartilhado também atende às demandas das novas gerações. Ou seja, a disrupção está presente em vários âmbitos.

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Demanda dos colaboradores

Além dos pontos positivos para as empresas, o real estate também é impactado devido a uma demanda dos próprios colaboradores. Afinal, a experiência de home office e trabalho remoto fez surgir novas necessidades.

Tanto é que uma pesquisa da consultoria PwC mostrou que 67% dos profissionais preferem o modelo de home office ou o trabalho híbrido. Além disso, a opção é por ir ao escritório somente duas vezes na semana.

Para quem está no cargo de gestão, o índice é de 58%. Um dos motivos para esse bom resultado está na produtividade.

Isso porque 68% dos profissionais que não estão em cargos de gerenciamento acreditam ser mais ou muito mais produtivos no trabalho remoto.

O que esses dados indicam para o mercado de real estate? A relação é simples: o setor imobiliário precisa se adaptar a essas novas demandas, porque as próprias empresas precisarão fazer essas adequações. Dessa forma, a empresa alcança melhores resultados ao reduzir custos e melhorar a eficiência das equipes.

Qual é o futuro do setor de real estate e dos coworkings?

Além das mudanças claramente verificadas nas mudanças de trabalho, o uso dos imóveis comerciais foi modificado profundamente pelo setor de coworkings. As empresas responsáveis por esses empreendimentos começaram a absorver parte dos principais mercados metropolitanos.

Isso traz qualidade de vida e bem-estar aos colaboradores, que podem evitar deslocamentos diários. Esse é apenas um dos motivos que fazem o futuro do real estate ser baseado nos coworkings. Além disso, muitas novidades ainda devem surgir. Algumas delas são:

  • Joint ventures: operadores de coworking e proprietários de imóveis podem se unir para comprar, desenvolver ou repor construções para focar os escritórios compartilhados. Assim, é possível ter um lucro maior;
  • Redesenvolvimento contínuo: os escritórios e as indústrias tradicionais continuarão em processo de mudança e serão cada vez mais atraídos aos coworkings. Assim, o mercado de espaços compartilhados tende a abranger novos setores;
  • Financiamentos de curto prazo: os pequenos e médios inquilinos tendem a ter prazo de aluguel menor. Assim, os coworkings ganham mais espaço em comparação com os escritórios tradicionais.

O processo ainda está em desenvolvimento, mas é importante lembrar que muitas empresas já vivem um novo formato de trabalho por meio do anywhere office, ou seja, a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar. Por isso, é preciso garantir que sua empresa esteja alinhada a esse momento.

Dessa forma, entender o que é real estate é apenas o primeiro passo. Para que esse movimento faça sentido para você e sua empresa, é necessário aproveitar esse conceito a seu favor.

Nesse momento, os coworkings surgem como alternativa estratégica para o seu negócio. Afinal, é a chance de gastar menos, otimizar custos e atender às demandas dos seus colaboradores.

Assim, você vai além do simples conceito sobre o que é real estate e aplica esse modelo para o sucesso da sua empresa. Então, que tal experimentar?

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Texto escrito por Fabíola Thibes, jornalista e redatora web.

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