Minha experiência no Cais Coworking, em Cascavel (PR): Expectativas superadas e uma aula para a vida inteira

Cais Coworking

Cais Coworking

Há uns dias atrás, ministrei um webinar sobre vendas e uma participante me fez a seguinte pergunta: “você já pensou em desistir, Renato?”. Coincidência ou não, isso aconteceu em meio a uma semana chata, que dá um monte de coisa errada e você quer chutar o balde de uma vez por todas.

A resposta para a moça foi “sim, já pensei”. Pensar, sim, e isso é comum, mas nunca desisti. Afinal, tenho algumas metas, muitos objetivos e, principalmente, um propósito. Mesmo no pior cenário, pessoal ou profissional, recebo alguns sinais do universo de que vale a pena continuar.

Essa pequena história, de alguma forma, se entrelaça com a do Cais Coworking, em Cascavel (PR), que começou em 2011, em uma época em que não era comum existir coworkings. Até o espaço se estabelecer, muitas adversidades tiveram de ser superadas. Hoje, porém, o Cais é uma das referências da região. Fiz valer o conceito de nômade digital e estive lá. Neste texto, eu vou falar sobre a minha experiência nesse charmoso e confortável espaço. Além disso, também vou destacar uma história que me inspirou a me tornar um ser humano e uma pessoa muito melhor. Confira!

A história do Cais Coworking

Eu viajo bastante e estou sempre falando sobre coworkings com muita gente, pessoalmente ou nas redes sociais. No entanto, não é raro que algumas pessoas me perguntem do que se trata.  Se em pleno 2018 isso acontece, imagina em 2011? Isso, porém, não impediu que a Cláudia Frantiozi seguisse em frente com seus sonhos, mesmo com muitas coisas jogando contra os seus sonhos.

Na época, ela foi chamada de maluca e muita gente riu da e na sua cara, achando que sua ideia daria errado. Os primeiros anos foram, de fato, de muita luta. Houveram alguns erros e muitas adversidades.  A Cláudia me confessou que esteve prestes a desistir em alguns momentos, mas sempre acontecia algo extraordinário e ela continuou, cada vez mais forte e convicta das suas realizações.

No início, o espaço foi chamado de Nex Coworking, mas em 2016 tornou-se Cais Coworking. O nome foi pensado a partir de um brainstorming entre a equipe de Cláudia, o nome é em referência ao conceito de Cais, que tem a missão de fazer com que as embarcações ancoradas sintam-se seguras, protegidas e propensas a um crescimento sólido e contínuo.

Hoje, o coworking se consolidou e ganhou asas. Com 700 metros quadrados, o Cais conta com uma estrutura de diversos containers, que é uma marca registrada do espaço e evidencia sua preocupação socioambiental, aliada a uma visão inovadora. Como não poderia deixar de ser, eu conferi tudo de perto e conto os detalhes a seguir.

Cais Coworking

Minha experiência no Cais

Cheguei no Cais em uma manhã de quarta-feira, ainda sonolento. Fui (muito bem) recebido pela Carol, que me apresentou o espaço. O ambiente é do tipo que encanta qualquer pessoas. Tem cores, flores, plantas, salas, ideias, pessoas, vida e muita, muita boa energia. Automaticamente, eu passei do modo sonolento para o vibrante.

Em poucos minutos, me senti totalmente à vontade e integrado ao espaço e às pessoas. Assim, não tive a menor dificuldade de colocar a mão na massa, obviamente, devidamente acompanhado de um café fresquinho. O dia passou rápido e, por volta das 16h, a Cláudia chegou e fomos apresentados.

De maneira despretensiosa, ela me deu uma aula de empreendedorismo, liderança, inovação, negociação e paixão por pessoas, ideias e projetos. Nos primeiros minutos da nossa conversa, entendi que ela faz parte de um grupo de pessoas iluminadas, que está sempre (re)inventando e inspirando.

Cláudia me contou da história do Cais, falou tudo sobre um espaço colaborativo, da parceria com os coworkers do local e com outros coworkings da cidade. Também contou como é ter uma loja de roupas naquele ambiente que se pagou em um tempo recorde, entre tantas outras coisas. Foram 60 minutos de conversa que valeram ideias preciosas que vou levar para o resto da minha vida.  Depois, fui para casa, ansioso para repetir a experiência no dia seguinte.

Meu segundo dia no Cais

Na quinta-feira, já cheguei no Cais como se fosse um amigo de anos e anos de todos que estavam lá. Com um sorriso no rosto, cumprimentei as pessoas e, antes de partir para a estação de trabalho, fui convidado para um evento para celebrar o Dia do Cliente.

O tempo passou rápido, entreguei alguns jobs e fui para o evento. Foi um momento muito agradável, em que senti o quanto aquelas pessoas formam uma comunidade que está sempre se apoiando. A Cláudia reforçou o conceito de conexão e colaboração, algumas pessoas se apresentaram — inclusive eu — e partimos para um café da tarde preparado com muito carinho e amor.

Aproveitei para reforçar os laços com o pessoal do espaço, ganhei chocolates em um sorteio e, de quebra, ainda provei chimarrão pela primeira vez na vida. Assim como no primeiro dia, eu vivi momentos que, com certeza, guardarei para sempre em meu coração.

Cais Coworking

Outros coworkings em Cascavel e em Foz do Iguaçu (PR)

Se você tem acompanhado alguns dos meus textos aqui no blog do Woba — confira as aventuras no Sou BH, no Impact Hub e no Pátio Coworking —, tem percebido que coworking vai muito além de um espaço de trabalho compartilhado, muito mesmo.

Trata-se de um conceito sobre pertencer a uma comunidade e estar diretamente ligado a um sistema de conexão e colaboração. Não li isso em nenhum lugar. Para ser bem sincero, eu li sim, mas não foi em sites ou livros. Eu leio no brilho dos olhos de pessoas como a Claudia Frantiozi, do Cais.

Além do Cais, eu também visitei outros espaços no Paraná e, claro, contarei tudo nos próximos posts. Em Cascavel, fui ao Banzai Coworking e ao Viva Coworking, que também contam com ambientes muito legais e uma galera super engajada. Em Foz do Iguaçu, aproveitei para dar uma passada no Alfa Coworking, mais um espaço que estará para sempre em minha memória. Como não poderia deixar de ser, aproveitei esses espaços para aprender novas habilidades, trocar ideias e experiências, beber cafés, tirar um cochilo e, claro, mergulhar de cabeça em meus projetos.

Nesses ambientes, sempre me sinto totalmente livre para escolher onde quero estar, quando quero trabalhar e com quem desejo me cercar. Existe coisa melhor do que isso? Acho que não! E você, tem interesse em conhecer esse mundo dos coworkings mais de perto, como eu tenho feito?

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Guest Post do Renato Ribeiro: nômade digital e estrategista em produção de conteúdo. Ele ajuda marcas e pessoas a terem visibilidade e autoridade online. É jornalista, com MBA em Marketing, pós em Gestão de Negócios e conta com experiência de 15 anos no mercado de comunicação e marketing.

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