O que você deve saber sobre as demandas dos jovens no mercado de trabalho

jovens no mercado de trabalho

Ter jovens no mercado de trabalho é sempre uma boa notícia. Mas é preciso cuidar com as demandas para que o potencial seja bem aproveitado. Entenda o cenário e veja por que vale a pena contar com essa força de trabalho.

jovens no mercado de trabalho

Com o passar dos anos é natural que os hábitos, costumes e culturas sofram mudanças. Atualmente, fala-se muito na contribuição da tecnologia para essas transformações e em como os Millennials e a Geração Z lidam com elas.

Além disso, as relações entre vida profissional e pessoal estão cada vez mais diferentes do que eram nos anos 1970, 1980 e 1990. Por isso, as demandas dos jovens no mercado de trabalho devem ser observadas pelas empresas com muito cuidado.

Mas será que as pessoas têm a impressão correta sobre o que os novos profissionais realmente querem? Muitos adultos entre 40 e 60 anos enxergam os jovens como “preguiçosos” ou “geração do mimimi“. Mas o que eles não percebem é que a perspectiva sobre o modo de trabalho, a flexibilidade e as facilidades tecnológicas são evoluções e não retrocessos.

Se você quer entender melhor quais são as demandas dos jovens no mercado de trabalho, assim como aprender a tirar o melhor proveito da criatividade, da flexibilidade e da resiliência, a fim de atrair talentos para o seu negócio, continue lendo o texto a seguir!

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Os jovens são muito trabalhadores

Ao contrário do que muitos dizem por aí, os Millennials (ou Geração Y, nascidos entre 1980 e 1995) são extremamente trabalhadores. Uma pesquisa realizada pela U.S. Travel Association constatou que essa geração tende a abrir mão dos seus momentos de descanso para se dedicar a projetos do trabalho.

E, muitas vezes, se colocam como uma espécie de “mártir do trabalho”. Talvez com o intuito de buscar uma imagem de sucesso profissional na sociedade.

Contudo, ao perceber que essa atitude está trazendo prejuízos para sua saúde física e mental, os Millennials começaram a diminuir o ritmo. Uma outra pesquisa mostrou que os jovens adultos entre 25 e 35 anos estão mais ansiosos e deprimidos do que as outras gerações. Assim, iniciam a busca por um equilíbrio maior entre o âmbito pessoal e profissional.

Já a Geração Z, nascida a partir de 1996, passa a mudar essa estatística. Esses jovens, que estão entrando no mercado agora, já priorizam o equilíbrio desde cedo.

Não que eles não queiram trabalhar, mas escolhem dedicar sua energia a projetos que tenham um propósito definido e uma cultura alinhada com a deles. Além disso, consideram imprescindível ter disponibilidade para cuidar de si mesmos e fazer o bem para a sociedade.

A cultura empresarial é essencial

Como dissemos anteriormente, os jovens que estão iniciando sua jornada no mercado de trabalho valorizam o propósito. Eles, muitas vezes, colocam esse aspecto à frente da remuneração oferecida pela empresa.

Por isso, a cultura empresarial da organização deve estar bastante clara e alinhada com o seu modelo de negócios. Isso não só para atrair novos talentos, mas também para conquistar seu público.

Para tanto, é necessário que essa cultura seja autêntica e comunicada de forma eficaz. Afinal, não adianta vender uma imagem de preocupação com o meio-ambiente, por exemplo, e não aplicar medidas que realmente sejam efetivas.

Dessa forma, estude a fundo o seu projeto, as suas crenças e prioridades e coloque em prática ações coesas. Se a sua empresa tem uma produção que inevitavelmente causa algum tipo de poluição, investir em projetos de recuperação e reciclagem pode ser uma boa opção.

Além disso, modifique os processos internos para que eles se adaptem às demandas dos jovens no mercado de trabalho. Flexibilidade, autonomia, transparência e empatia são alguns dos valores que essas gerações prezam dentro do ambiente profissional.

As relações interpessoais também são apontadas como de grande valia para a construção de uma rotina agradável nos espaços de escritórios.

A melhor rotina é a falta dela

O futuro do trabalho está intimamente ligado a rotinas flexíveis. O início disso é o corte de horários engessados e utilização de relógios de ponto. Os funcionários podem trabalhar no melhor horário para eles, de acordo com aquilo que é favorável para a sua produtividade.

Se um profissional prefere trabalhar à noite e dormir até mais tarde, isso é possível desde que o modelo de negócios permita. O número de pessoas que devem seguir a jornada de 8h às 18h está cada vez menor.

Mas não é só isso. O local de trabalho também pode ser flexibilizado. Segundo um estudo da Deloitte, quase 75% dos millennials acreditam que uma política de “trabalhar em casa” ou “trabalhar remotamente” é importante.

E muitas empresas, desde pequenos negócios até multinacionais, estão aderindo a esse movimento. E dentro disso, a escolha tem sido pelos escritórios compartilhados.

Isso porque parcerias com esses espaços permitem que os colaboradores trabalhem em diversos ambientes diferentes, conheçam novas pessoas e lugares, além de gerarem oportunidades de negócios.

E as novas gerações levam isso em consideração ao escolherem um novo emprego. Esses profissionais podem preferir um salário menor se o horário e local de trabalho forem flexíveis.

Millennials e Geração Z querem ir trabalhar de patinete elétrico e/ou bicicleta e não aceitam passar horas no trânsito caótico das grandes capitais.

Eles também prezam por uma localização estratégica, perto de parques, restaurantes e estações de metrô. E os coworkings são espaços que sempre pensam em tudo isso para proporcionar conforto e satisfação aos seus frequentadores.

Sextante Coworking

Colaboração é a palavra de ordem

A economia colaborativa, que traz uma nova perspectiva sobre o consumo, também levantou a questão da colaboração entre pessoas. E para os jovens profissionais isso é algo muito importante.

Eles querem ser valorizados, visam crescimento profissional e sucesso na carreira. Mas consideram que tudo isso deve ser alcançado por meio de uma cultura de integração e ajuda entre todos os colegas do time.

Por isso, é importante que uma empresa entenda isso e estimule essa cultura. Uma ótima forma de incentivar a colaboração e integração entre funcionários é realizar eventos.

É possível oferecer cursos, workshops, painéis de discussão ou até aulas de ioga, meditação e exercícios físicos em geral. Além disso, os gestores podem promover encontros descontraídos, como happy hours e ou mesmo degustações de vinhos e cervejas nas cozinhas compartilhadas do coworking.

Conclusão

As novas gerações buscam carreiras que os façam se sentirem realizados em diversos aspectos. As relações interpessoais dentro e fora do trabalho são valorizadas e a cultura organizacional é levada em consideração. Eles buscam trabalhar em locais que tenham valores parecidos com os seus, e gostam de ver que isso está sendo realmente colocado em prática.

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