O que é sharing economy ou economia compartilhada e como ela se relaciona com o coworking

economia compartilhada

A expressão sharing economy ou “economia compartilhada” se tornou muito conhecida e aparece em diversas situações na internet e em outros meios de comunicação. Mas você sabe, de fato, o que ela significa? E como funcionam as empresas que adotam esse modelo de negócios?

Isso é o que vamos explicar neste texto, além de mostrar como a filosofia do compartilhamento se tornou um negócio extremamente promissor e rentável. Quer saber mais? Se sim, confira o artigo e entenda como esse conceito está transformando o mercado e várias indústrias.

O significado de sharing economy ou economia compartilhada

A sharing economy ou economia compartilhada é um termo relativamente novo que se relaciona ao antigo conceito de compartilhamento de bens e serviços. Os brechós, por exemplo, são uma forma de compartilhar produtos em um conceito mais antigo. As pessoas vendem suas peças de roupas antigas e podem adquirir artigos de outros usuários.

Mas, agora, ao invés de a transação ocorrer em um contexto presencial, ela é realizada principalmente no mundo online, por meio de uma plataforma digital, como um aplicativo. Brechós online são comuns e você encontra, por exemplo, peças consideradas verdadeiras pechinchas, relógios Rolex seminovos, bolsas de luxo que passam dos 50 mil dólares e muito mais.

Além disso, em alguns aplicativos os itens estão disponíveis para aluguel, por um preço bem mais acessível, caso você queira uma roupa para uma ocasião especial, por exemplo.

O eBay, lançado em 1995, foi um dos precursores do compartilhamento como conhecemos hoje. Ele permitiu que as pessoas mudassem a maneira como vendem e compram mercadorias. Atualmente, diversos produtos e serviços se encaixam nesse conceito. Empresas como Uber, Airbnb, Gympass e Woba oferecem serviços aos seus usuários por meio de sites e aplicativos.

Exemplos de empresas que adotaram o modelo de negócios da sharing economy ou economia compartilhada:

  • Woba: plataforma que oferece aos seus usuários mais de 1.000 espaços de escritórios em 160 cidades brasileiras;
  • Uber: conecta motoristas autônomos a usuários que precisam ir de um local para outro de forma rápida e confortável;
  • Airbnb: oferece a viajantes opções diversas de hospedagem no mundo inteiro, possibilitando que pessoas aluguem suas casas, apartamentos ou cômodos extras;
  • Gympass: assinando um plano (são oferecidas várias opções de valores) você tem acesso a inúmeras academias com modalidades variadas de exercícios e aulas.

A ascensão da sharing economy ou economia compartilhada

O modelo de economia de compartilhamento é uma das tendências de negócios de crescimento mais rápido de todos tempos. Além disso, empresas nessa área receberam uma enorme quantidade de investimentos ao longo dos anos.

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que havia 44,8 milhões de adultos usando serviços de economia compartilhada nos país em 2016. Segundo o estudo, esse número deve aumentar para 86,5 milhões até 2021.

O compartilhamento de ativos e serviços é normalmente adquirido pelo usuário para uso a curto prazo. O mercado é parcialmente motivado pelo desejo das pessoas de aproveitar ao máximo os recursos subutilizados e evitar desperdícios. Por exemplo, os indivíduos podem alugar seus quartos vagos, veículos subutilizados, roupas vintage ou até mesmo ferramentas e eletrodomésticos.

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Mais recentemente, a economia de compartilhamento evoluiu para abranger as interações business-to-business (B2B). Nesse contexto, a busca por novas oportunidades de negócios e os desafios impostos pela reutilização de espaços vagos levaram alguns empresários a considerar o coworking como uma alternativa possível para o relançamento de suas áreas subutilizadas e edifícios não ocupados.

Vantagens do compartilhamento

O compartilhamento revolucionou muitas esferas da vida moderna. Ele tornou muitos serviços mais acessíveis e visíveis globalmente. Além disso, promove a sustentabilidade. Isso porque, na maioria dos casos, a economia compartilhada é baseada na aplicação de particularidades subutilizados, como imóveis, carros e roupas.

As plataformas podem ser usadas tanto por pessoas que oferecem serviços quanto por aqueles que estão procurando o mesmo tipo de serviço. Assim, é possível recorrer ao Uber, por exemplo, como uma opção de renda extra. Por outro lado, a característica vantajosa para os usuários é o preço mais baixo comparado ao oferecido por um hotel ou serviço de táxi, no caso de aplicativos de hospedagem e transporte.

Conveniência e experiência do usuário são outras razões pelas quais milhões de usuários escolhem aplicativos de compartilhamento. Isso graças ao investimento na qualidade e praticidade do aplicativo, além da interface web de fácil utilização. Dessa forma, as pessoas podem solicitar serviços, fazer reservas e comprar produtos com facilidade e rapidez.

Os coworkings e a economia compartilhada

Após o surgimento da internet, dos aplicativos de comunicação online e a popularização dos notebooks e dos smartphones o trabalho remoto se tornou uma realidade recorrente. Grandes empresas passaram a ter mais facilidades para contratar colaboradores em diversas localidades. Além disso, profissionais freelancers puderam investir na carreira digital e empreendedores começaram a fundar suas startups.

Contudo, os profissionais começaram a sentir falta do ambiente de escritório, seja pela estrutura ou pelo sentimento de pertencer a uma comunidade. E é aí que os coworkings entram como uma grande vantagem.

Firmas imobiliárias tradicionais e corretoras também estão usando o modelo de negócios de economia compartilhada para permitir que indivíduos e empresas utilizem espaços de forma temporária ou contínua.

Escritórios compartilhados oferecem novas possibilidades para os trabalhadores virtuais se reunirem fisicamente. Mas também os ajuda a cooperar com facilidade e aproveitar os serviços mais baratos.

Os espaços proporcionam, para começar, o compartilhamento dos custos entre todos frequentadores e residentes. Custos fixos como aluguel, IPTU, limpeza e manutenção são divididos entre várias pessoas que pagam apenas uma mensalidade fixa.

Por outro lado, oferecem uma estrutura completa de mesas, cadeiras, escritórios privativos e salas de reunião. Além de internet de alta velocidade, cozinha compartilhada, serviço de recepção e limpeza, entre muitos outros.

No vídeo abaixo você pode entender como a mobilidade e a economia compartilhada andam juntas:

O futuro do compartilhamento

Os serviços e produtos oferecidos estão se tornando cada vez mais específicos. Isso mostra que uma grande tendência para o futuro da economia compartilhada é o investimento em nichos de mercado. Por exemplo, no caso dos coworkings, já começaram a surgir espaços personalizados para necessidades de grupos específicos.

Podemos citar, como exemplo, a criação de espaços de escritórios compartilhados focados em serviços de beleza, como salões. Além da separação de alguns locais por públicos com necessidades particulares, como idosos, profissionais de programação, atletas, entre outros.

O sucesso da economia compartilhada nos mostra que o mercado de produtos e serviços se adaptou à modernidade. E lado a lado com o compartilhamento, também é observado o crescimento da Gig Economy. Se você quer saber mais sobre ela, leia este artigo do blog em que falamos sobre o que é e por que os coworkings colaboram com a sua ascensão.

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