Como os coworkings impactam as identidades profissionais dos funcionários

Os coworkings surgiram em 2005 e, desde então, mais de 14.000 espaços foram abertos em todo mundo. Apesar serem muito voltados para nômades digitais, freelancers e autônomos no início, hoje eles também atendem as demandas das grandes empresas — inclusive as maiores do planeta.

Algumas organizações usam os coworkings para alocar funcionários em lugares remotos, permitindo que eles tenham mais flexibilidade e mobilidade em relação à execução de projetos. Outros negócios com projeção de grande crescimento, como as startups, por sua vez, operam totalmente a partir desses ambientes por conta da flexibilidade espacial.

Dentro desse cenário, vale dizer que, nos últimos anos, foram realizados diversos estudos sobre como os coworkings influenciam o dia a dia de empresas e de profissionais.

A descoberta, de maneira geral, é que as pessoas se beneficiam mais dos coworkings quando são comparados aos escritórios tradicionais.

Nos coworkings, os profissionais vivenciam maiores níveis de flexibilidade e prosperidade, além de maior capacidade de interação e senso de comunidade. Em relação às organizações, vale o mesmo: tudo indica que as companhias se tornam muito mais propícias para serem mais competitivas e conquistarem novos mercados.

No entanto, como os espaços de coworking impactam as identidades profissionais dos funcionários? Fomos buscar a resposta em uma matéria da Harvard Business Review(HBR), que trata do assunto e você confere a seguir!

Sentimento de profissionalismo e credibilidade

De acordo com a publicação, os espaços de trabalho compartilhados conferem um sentimento de profissionalismo e credibilidade que trabalho remoto tradicional não dá. Em contrapartida a locais como a casa, os cafés e os bibliotecas, os coworkings podem indicar que as pessoas levam o trabalho a sério.

Isso pressupõe que se tornaram uma espécie de símbolo de legitimidade. A matéria da HBR cita entrevistados que experimentam sentimentos de confiança e orgulho ao trabalharem em um ambiente compartilhado. Todas essas ideias levam a crer que os coworkings são cada vez mais essenciais em um mundo com tantas mudanças rápidas.

Eu posso falar por mim e garantir que tudo isso faz muito sentido. Antes de trabalhar em espaços de coworking, meu dia a dia era bastante desorganizado e eu realizava minhas atividades mais preocupado com as contas que não param de chegar.

Hoje, no entanto, tenho uma rotina muito mais organizada e alinhada com metas claras de curto, médio e longo prazos. Além de mim, acredito que a minha rede também percebeu. Nunca recebi tantas propostas de trabalho, de eventos ou convites para almoços e cafés.

Ou seja, o sentimento de profissionalismo e credibilidade ao estar em um coworking é algo que não poderia ser mais verdade. Sem sombra de dúvidas, o profissional dentro de um coworking e suas atividades costumam ser levadas muito a sério.

Atividades levadas a sério, independentemente da localização

De acordo com o texto publicado na HBR, os profissionais que estão nos coworkings levam as atividades tão a sério quanto se estivessem em escritórios tradicionais.

Um entrevistado da publicação comentou que “sinto que minha empresa me valoriza. A atmosfera e o zumbido (dos coworkings) dão ao meu trabalho um senso de importância”.

Falando por mim, que faço parte do time do Woba, sinto que minhas atividades são totalmente alinhadas com o propósito da empresa, ainda que muitas vezes não estou fisicamente perto do meu gestor ou dos meus pares. Aliás, no meu caso, ter momentos em que estou sozinho é essencial para eu trabalhar com o foco e a produtividade que preciso.

Impressão positiva no potencial cliente

Os coworkings também são essenciais para criar uma impressão positiva no cliente, de acordo com o texto da HBR. Basicamente, o que os espaços de trabalho compartilhado fazem é marcar uma nova identidade para a empresa.

Isso, por sua vez, sugere que uma nova forma de trabalho — tanto para potenciais e atuais clientes, quanto para funcionários — comprou que há abertura e disposição para mudar, o que ajudaria a dar mais visibilidade e expandir os projetos e a empresa.

Conclusão

Em anos de pesquisas, os estudiosos que contribuem com a Harvard Business Review, são enfáticos ao destacar que “a escolha de trabalhar em um espaço de coworking é baseada tanto em variáveis ​​práticas, orientadas financeiramente, quanto em variáveis ​​experimentais e culturalmente orientadas”.

Dessa forma, vale destacar que, em um nível básico, o coworking é um serviço que torna simples o acesso e a ocupação de um espaço de trabalho.

Por essas e outras, grandes empresas como Grupo Algar, Stone, GymPass e Roche buscaram algumas das soluções do Woba. Ao mesmo tempo, os coworkings também são produtos sociais que possibilitam que os usuários tenham um sentimento de pertencimento.

Com o sucesso desses locais, os coworkings estão segmentando sua atuação. Com isso, hoje, é possível encontrar espaços para mulheres, para mães, para artistas, para advogados e outros profissionais das mais diversas áreas.

É como a HBR conclui seu pensamento sobre o tema: “Nossas descobertas mais recentes sugerem que, quando as organizações reservam um tempo para escolher um espaço de coworking que se alinhe à imagem que desejam projetar — sobre seus colaboradores e sobre seus negócios —, os funcionários experimentarão níveis mais altos de prosperidade e as organizações também se beneficiarão”.

O que você achou dessas ideias relacionadas aos coworkings? Como você pôde conferir ao longo do texto, os coworkings deixaram de ser um mero lugar para desenvolver as atividades profissionais. Mais do que nunca, eles são espaços ideais para aumentar a produtividade e expandir as possibilidades de negócios.

Caso queira saber mais a respeito desse assunto, entenda as diferenças entre os coworkings e os escritórios tradicionais.  

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