O futuro do trabalho não será sobre diplomas, será sobre habilidades

futuro do trabalho

 

Neste texto, você verá que o futuro do trabalho não será sobre diplomas universitários, será sobre habilidades profissionais

Milhões de estudantes entraram nas universidades no ano passado. Muitas dessas pessoas assumiram dívidas, mas não é certo que seus diplomas terão as devidas recompensas.

Com as mudanças nas tecnologias, junto ao aumento dos custos de educação, o sistema tradicional de ensino tornou-se mais arriscado, apesar das facilidades, principalmente por conta dos programas do governo.

Não é que o diploma não seja importante. Ele continua tendo seu peso e em algumas profissões e em carreiras específicas, como na medicina, são imprescindíveis.

Apesar disso, um diploma pode passar uma falsa sensação de segurança e é disso que este texto tratará. Nas linhas a seguir, você confere por que ofuturo do trabalho não será sobre diplomas universitários, será sobre habilidades profissionais. Confira!

Profissões que deixarão de existir

Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial, de 2016, em muitos países e setores as especialidades ou profissões mais procuradas não existiam 10 ou até 5 anos atrás e essas mudanças devem acelerar.

Falando em dados mais recentes, vale destacar que o estudo Upwork Quarterly Skills Index apontou que 70% das habilidades que mais crescem são novas no índice. Já o WEF cita, por sua vez, que há uma estimativa na qual 65% das crianças que entram na escola primária trabalharão em atividades que ainda não existem.

A verdade é que essas tendências são naturais e fazem parte da evolução da humanidade. O meu pai, por exemplo, teve apenas dois empregos ao longo da vida (e ele só teve um a mais porque foi obrigado a se aposentar do primeiro). Eu tive vários e muitos foram ao mesmo tempo.

Isso quer dizer que, mais do que nunca, precisaremos de novos caminhos para o sucesso dessa e das futuras gerações.

Novas opções de educação

Como destaco no título deste texto, o futuro do trabalho não será sobre diplomas universitários, será sobre habilidades profissionais.

Nesse sentido, é preciso que encorajemos pessoas para que elas não dependam excessivamente do diploma como prova de habilidade. Hoje, por exemplo, atuo no time do Woba por conta da minha habilidade em marketing de conteúdo.

Em nenhum momento, os fundadores da empresa questionaram a minha formação. Então, na prática, o meu diploma de graduação e os 2 diplomas de pós-graduação só têm servido quando eu os cito em meus cursos, palestras e meetups.

Na verdade, todo o time não precisou de um diploma diretamente. Temos pessoas com habilidades em finanças, vendas e tecnologia, por exemplo, e muitas dessas competências foram desenvolvidas na prática, sem necessariamente precisar do diploma.

Com isso, novas opções de educações não tradicionais estão se proliferando. Eventos como o SXSW (o maior festival de economia criativa do mundo, que contou com a presença dos co-fudandores do Woba, Pedro e Roberta Vasconcellos), sites como Coursera e Udemy e escolas como Conquer são exemplos de novas forma de desenvolver habilidades de forma rápida.

Isso, porém, não quer dizer que fazer faculdade é um desperdício de tempo e dinheiro para todos. Como disse, o diploma continuará importante para o mercado e em alguns casos será imprescindível. No entanto, o futuro privilegiará as habilidades profissionais cada vez mais.

De qualquer forma, a educação é um processo que acompanha a vida de qualquer profissional de sucesso. Com ou sem diploma, é uma mentalidade que vale a pena abraçar. Você concorda com essas ideias? Deixe um comentário abaixo.


Texto escrito por Renato Ribeiro, Content Owner no Woba.

 

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