Economia compartilhada: o que é isso?

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Se tem uma palavra que resume bem o fim do século XX e princípio do século XXI é compartilhar. As pessoas têm compartilhado carro, tempo, experiências, amigos, trabalho, conexão, ideias e muito mais. Se ainda não captou a proposta deste conteúdo, já compartilhamos (rá!) com você: Economia Compartilhada. Você já ouviu falar? Já pratica ou praticou?

Então, vamos lá!

economia compartilhada
O que é economia compartilhada?

Mas o que é economia compartilhada?

Economia compartilhada trata-se da prática e/ou tendência de dividir o uso ou a compra de serviços. Muitos entendem como uma espécie de consumo colaborativo, e de fato é. Já se fala, inclusive, em um novo modelo de consumo, mas é essencial reforçar que as trocas não são necessariamente financeiras e os ganhos são mútuos.

A tecnologia facilitou a prática desta forma de consumo, principalmente com a popularização dos aplicativos. Com os smartphones facilitando cada vez mais nosso dia-a-dia, a economia compartilhada ganhou força e vem se expandindo. Ah, que fique claro que a tecnologia apenas facilitou este tipo de economia, ela não é a precursora.

Crescimento do setor

O conceito de Economia Compartilhada não tem uma data precisa de início, mas está bem relacionado com o surgimento da humanidade. Quando a troca e o compartilhamento de subsídios era basicamente uma forma de sobrevivência. Entretanto, como começamos a discutir acima, o termo passou a ser utilizado mais frequentemente bem depois. Após os anos 2000 em função do desenvolvimento das tecnologias da informação.

A economia colaborativa vem com uma proposta diferente da que o capitalismo propõe. Afinal nos apresenta um consumo focado no usufruir, substituindo o paradigma da posse do bem. Literalmente estamos mudando o modo como entendemos oferta e demanda. Bem como nossa relação com os bens materiais e até mesmo as relações pessoais.

Se a tecnologia contribuiu para a propagação deste método de fazer a economia girar, a eficácia do método também tem seu mérito. De acordo com Mark Barnett, Presidente da Mastercard GB & Irlanda “a economia de compartilhamento está experimentando um nível de crescimento extraordinário, transformando a forma fundamental que as indústrias operam e que as pessoas experimentam uma variedade de coisas”.

Exemplos de economia compartilhada

Se você ainda tem dúvidas da eficiência da economia compartilhada, temos alguns exemplos práticos e já  bem disseminados no mercado. Fora do Brasil, principalmente na Europa e Estados Unidos, o conceito de economia compartilhada já está mais enraizado. Mas sem dúvidas, nosso país já aderiu à tendência em algumas esferas.

Coworkings: escritórios compartilhados, onde os adeptos dividem despesas, custos, experiências, ideias, etc.

Coliving: compartilhamento de moradias. A proposta é estimular a integração, a sustentabilidade e, claro, a colaboração.

Transportes compartilhados: aplicativos para compartilhar carros durante um trajeto curto ou mesmo viagens. Ex.: Uber, Cabify e BlaBlacar.

Estadias compartilhadas: Para quem quer viajar e economizar em estadia, já existem serviços de compartilhamento de casas ou apartamentos para a estadia. Ex.: Airbnb

Compartilhamento entre vizinhos: é isto mesmo, já existe uma forma de compartilhar o açúcar que faltou na hora de fazer o café. Ou o ferro de passar roupa que estragou na hora de passar aquela camisa, por aí vai. Trata-se de uma forma de se conectar aos seus vizinhos e recorrer a eles na hora do aperto. Ex.: Startup “Tem açúcar?

Perceba: não só existem várias possibilidades de economia compartilhada no mercado, como você também pode propor novas opções. Vivemos em sociedade, precisamos nos conectar além das mídias sociais. Bora colaborar?

Até a próxima! 🙂

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